quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Estudos de Casos

Estudos de Casos

A criança inicia seus primeiros anos de vida escolar, se alfabetiza e já na primeira fase do ensino fundamental começa a debater os primeiros temas de natureza histórica. Mesmo com a pouca idade, inicia o debate com um conceito um pouco distante: o passado. Isso não quer dizer que as experiências já vividas não fazem parte do seu cotidiano, pois desde muito cedo acumula suas primeiras lembranças pessoais e familiares.
O modelo de aula a ser oferecido, nas mais variadas disciplinas, é uma preocupação central do professor interessado em tornar sua própria disciplina mais interessante. No que tange ao ensino de História, muitos professores se preocupam em romper com as aulas centradas em sua capacidade de narrar a história. Neste tipo de aula, a capacidade de interpretar o passado se transforma em um exercício próprio ao professor e estranho à figura do aluno.
Ainda hoje, em diferentes instituições de ensino, percebemos que os professores capazes de dominar quarenta ou cinquenta minutos de sua aula e com a capacidade de narrar o passado são visivelmente prestigiados. Estes são vistos como grandes detentores de saber e, ao mesmo tempo, como discursantes bem articulados capazes de repassar de forma fácil e pronta aquilo que se faz necessário saber sobre o passado.
Contudo, mesmo não negando a importância da capacidade de narrar, devemos perceber que este modelo de aula impede o contato do aluno com os elementos que permitem a construção das narrativas históricas. Em uma perspectiva ainda mais problemática, notamos que esse tipo de aula muitas vezes faz com que o aluno veja a História como um tipo de saber livresco, onde não há reflexões sobre a necessidade de se saber História e como ela se constitui.
Entre essas propostas, devemos destacar a chamada aula-oficina, que rompe de forma rica com os moldes passivos e tradicionais de ensino. Tal modelo, privilegia a construção de uma aula incialmente organizada por um tema e um conjunto de objetivos a serem atingidos com o debate em sala de aula.
Por meio de tal ação, o professor molda a investigação do passado por meio das demandas apresentadas pelos seus alunos. Sem dúvida, notamos aqui que a aula-oficina visa claramente romper com as situações em que o ensino de história se mostra distante do aluno ou radicalmente centrado na figura do professor. De tal forma, tanto professores como alunos conseguem perceber o ganho histórico-cognitivo oferecido pela oficina.

Canal do Educador
Equipe Brasil Escola



Estudos de Casos

Professora: Éricka Cleópatra

Caso: Mito ou Verdade – Carlos e a Serpente

As rachaduras e os abalos nas ruas da cidade de Porto Calvo-Al, gerou uma tremenda curiosidade em Carlos. Que cresceu ouvindo a lenda da Serpente, que tem a cabeça presa embaixo do altar da Igreja Católica ( matriz ) e sua calda chega ao rio Manguaba.
Em busca de saber da existência dessa serpente, se é verdade ou estória do povo, Carlos decide investigar e expõe essa história tão interessante à seu professor e toda a sua turma.
Com a investigação, Carlos conclui que a população se encontra leiga dos acontecimentos históricos da cidade e que esta lenda deve-se ao fato de não entrarem nos túmulos existentes no início da colonização do Brasil, quando os portugueses aqui já habitavam para não roubarem os utensílios de ouro, armas, armaduras e armas brancas que escondiam nos túneis. Carlos descobriu também que não existe serpente, apenas foi um feitiço lançado por um bruxo da França para amedrontar a qualquer um que ousasse entrar nos túneis. Daí a invenção da serpente, que com a existência dos túneis causa rachaduras e abalos nas ruas da cidade.

Questões para Debate:

1.       Você concorda que esta informação seja publicada/divulgada? Justifique.
2.       Manter a lenda da serpente faz com que a cidade torne-a mais interessante?
3.       O que fazer com as pessoas mais antigas que afirmam ter visto essa serpente?
4.       Deve-se respeitar? Ou precisa-se de uma investigação mais detalhada do caso para esclarecer ou mostrar-lhe a verdade?

Atividade complementar: Levantar artigos publicados em livros, jornais ou revistas que possam esclarecer e chegar a uma versão mais próxima da realidade. Pois não existe só essa versão da estória da serpente.




                           

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